Se tens estado atento ao que se passa nos mercados, sabes que o S&P 500 atingiu recentemente um novo máximo histórico: mais de 6.300 pontos. Para muitos, isso é sinal de euforia. Para outros, de cautela. E é normal! A ideia de investir quando “está tudo lá em cima” mete respeito.
Mas aqui entre nós: nem sempre seguir o medo é a melhor estratégia. É nestas alturas que vale a pena parar, observar os dados e agir com clareza.
Este tipo de cenário levanta questões pertinentes sobre como gerir o nosso património.
O importante é manter a clareza, o foco nos objetivos a longo prazo e não tomar decisões com base em emoções momentâneas.
Nem tudo está a subir: a concentração do índice
Olhar para o S&P 500 pode dar a sensação de que todo o mercado está em alta. Mas a realidade é outra: mais de um terço do peso do índice vem de apenas 10 empresas gigantes como Microsoft, Apple, Nvidia, Amazon, Google, entre outras.
Isto significa que o crescimento não é generalizado. Grande parte das empresas do índice não está em recordes nem sequer perto disso. E isso é importante de entender, porque nos ajuda a colocar as coisas em perspectiva.
Por isso, embora o índice esteja em máximos, isso não representa uma valorização coletiva do mercado. É essencial olhar para os fundamentos e para a composição dos ativos antes de tirar conclusões precipitadas.
Investir em máximos é um erro? A história diz outra coisa.
Muitos evitam investir nestes momentos por receio de estar “a comprar no topo”. Mas a história mostra algo curioso:
Se tivesses investido 1.000€ em 2014, mesmo no ponto mais alto daquele ano, hoje terias mais do dobro. O mesmo em 2007, antes da crise. Ou em 2020, antes do crash do Covid.
O tempo é o nosso maior aliado nos investimentos. O que traz resultados não é tentar adivinhar o melhor momento para entrar, é estar investido e manter consistência.
A consistência a longo prazo, aliada ao poder dos juros compostos, tem historicamente compensado mais do que qualquer tentativa de market timing. E este é um ponto que, muitas vezes, é esquecido.
Como eu invisto: com plano e sem emoções
Nos últimos anos, refinei uma estratégia que me permite investir com confiança, independentemente do que o mercado está a fazer.
Continuo a investir todos os meses, com disciplina. Sem tentar prever o mercado. Não invisto porque o mercado sobe. Nem deixo de investir quando cai. Faço porque tenho um plano.
E esse plano inclui diversificar:
- Continuo exposto às bolsas globais, claro.
- Mas também tenho investimentos que me dão rendimento fixo todos os dias: como os projetos da Ventus Energy (energia renovável) e da Maclear (maior diversificação de projetos).
Esta abordagem não pretende substituir investimentos tradicionais, mas sim complementá-los.
Dá-me estabilidade. Permite-me dormir tranquilo, mesmo em momentos de volatilidade. E, acima de tudo, contribui para uma estratégia que funciona tanto em cenários de alta como de queda dos mercados.
E agora?
Num cenário de máximos históricos, o mais importante é fazer uma avaliação ponderada, alinhada com os teus próprios objetivos e nível de conforto com o risco.
Explorar diferentes tipos de ativos, compreender o funcionamento dos mercados e manter uma abordagem consistente pode ajudar a criar maior clareza e estabilidade nas decisões financeiras.
A educação contínua e a reflexão pessoal são, muitas vezes, mais valiosas do que qualquer tendência de mercado. E manter-se informado pode fazer toda a diferença.
Conclusão: segue o plano, não o ruído
O mercado vai sempre subir e cair. Isso é garantido. Mas se tiveres um plano bem definido, que combine consistência, diversificação e uma boa dose de paciência, estarás preparado para os dois cenários.
A liberdade financeira não vem de grandes apostas. Vem de pequenas decisões bem feitas, repetidas ao longo do tempo.
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Vamos juntos nisto. Rumo à liberdade financeira.
Nota: Este artigo tem fins meramente informativos e educacionais. Não constitui recomendação ou sugestão de investimento.